Por trás dessa crescente e vigorosa indústria de suplementos estará o interesse econômico, como sempre, mas para lhe dar sustentação ideológica oferecemos uma perspectiva “adorcista”. Ou seja: a ideia de que somos carentes de substâncias essenciais, vitaminas, lítio no cérebro, elementos de defesa, eletrólitos, hormônios, etc., que só podem ser supridos artificialmente, algo que nossa tecnologia avançada já pode oferecer. E isso tudo é colocado sobre os ombros de seres que sofrem eternamente a maldição da “falta”, tanto que só conseguem gestar, parir e amamentar sob o controle externo (afinal, lhes falta competência). Plantamos a semente da defectividade e pronto: temos um mercado bilionário…
