Oportunismo sionista

Que curioso!!! Exatamente quando Israel promove um holocausto palestino, matando mais crianças mulheres por dia do que o próprio Adolf, surge uma série para glorificar os judeus mortos nos campos de concentração há quase um século atrás. A série, chamada “O Tatuador de Auschwitz” foi realizada por Tali Shalom-Ezer, tem produção executiva de Claire Mundell. Não há dúvida que a estreia internacional vai coincidir com o maior desastre de relações públicas já ocorrido nos mais de 80 anos de vida de Israel. Universidades pelo mundo inteiro estão sendo ocupadas com estudantes que exigem o fim dos massacres sionistas contra crianças, mulheres e homens palestinos, assim como uma solução para a ocupação e o Apartheid que já perduram por mais de 70 anos. Esta “coincidência” nada mais é do que uma “manobra diversionista” e cumpre duas funções: trazer de volta a ideia gasta de que os judeus são as “eternas vítimas do mundo” – o que os autoriza a realizar todas as atrocidades que testemunhamos desde o Nakba em 1947 – e desviar a atenção da fantástica debacle mundial da imagem de Israel.

Este país falso, roubado da comunidade Palestina que lá vivia há séculos, agora tornou-se mundialmente conhecido como o país do terror, do holocausto, do genocídio, do massacre de crianças, do apartheid e da limpeza étnica. A data de 7 de outubro de 2024 marca um corte fundamental na história da Palestina, expondo as entranhas dos horrores e dos abusos da ocupação sionista e produzindo um estrago irrecuperável na forma como o mundo enxerga esse enclave europeu. Nunca antes a violência e o terrorismo de Israel estiveram tão evidentes quanto depois da ação da resistência armada do Hamas e outros grupos.

A história não vai retroceder, e o estrago já está feito. Israel, a partir daquele dia nos umbrais de outubro, teve sua real essência mostrada nas redes sociais para cada sujeito que segurava um smartphone no planeta. Nem Barbra, nem Spielberg, nem Seinfeld… nenhum deles será capaz de salvar Israel da maldição que vai se abater sobre os colonizadores brutais e perversos. Os crimes contra a humanidade cometidos até hoje não poderão ser apagados por estas manobras de propaganda descarada. O mundo inteiro acordou para a barbárie racista de Israel.

Apesar da obra ter seu valor, não é possível acreditar que o seu lançamento agora não seja uma clara ação oportunista para tentar limpar a imagem imunda do sionismo genocida de Israel. Os crimes contra a humanidade cometidos desde a brutalidade do Nakba não ficarão impunes. Yasser Arafat, onde estiver, sorri para um porvir democrático e de paz em sua terra. Não vão nos enganar com essa patifaria.

“Aprofundando as informações sobre a nova música que Barbra Streisand gravou para a minissérie “O Tatuador de Auschwitz”, esta será a primeira vez que um tema da diva judaica americana é usado para um programa de TV. Streisand disse que com a música procurou lembrar das vítimas do Holocausto.”