
Esse foi o “grito de guerra” entoado por estudantes de medicina da Universidade Iguaçu (UNIG), neste último final de semana, nos Jogos Universitários de Medicina (Intermed) RJ-ES, que reúne estudantes do Rio de Janeiro e do Espírito Santo, em Vassouras (RJ)
Enquanto não houver um projeto de real democratização do acesso ao ensino superior continuaremos a ver este tipo de espetáculo de racismo, preconceito de classe, desprezo pelos pobres e operários e falta de empatia.
Não esqueça: estes serão os médicos que atenderão a todos nós em poucos anos. São os mesmos que fizeram “corredor polonês” para agredir os médicos cubanos. São os mesmos que atacam a enfermagem e boicotam qualquer iniciativa de humanização do nascimento. São eles que perseguem os médicos da humanização, e também aqueles que aderiram de forma majoritária ao ideário fascista e classista de Bolsonaro. Precisamos falar sobre o perfil dos alunos que ingressam na Universidade, para que estes não sejam a reprodução – na academia – do ódio de classe que vemos nas redes sociais.