
Não haveria amor sem declarações rasgadas e tolas. Todo amor é brega, porque amar é fragilizar-se, reconhecer seu desejo, aceitar sua incompletude. E cada vez que além declara seu amor brega, em uma estrela distante, de uma galáxia fugidia, uma cigarra cintilante começa a cantar uma música do Amado Batista.
Yendis Lahgam, “Amor e seus Confins” Ed. Parole, pág 135