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O que não mata…

Há um velho ditado que diz que “aquilo que não te mata te fortalece”. Por trás dessa afirmação está a ideia de que, com exceção dos eventos fatais, os episódios dolorosos na vida fortalecem aquele que por eles passam, deixando o sujeito mais preparado, capacitado e fortalecido. Não é muito difícil entender que existe sabedoria nesta perspectiva: se a vida é feita de aprendizados, nossos sofrimentos e traumas também podem ser vistos como duras lições que o destino nos oferece. Os sábios do deserto diziam que “a única dos insuportável é aquela para a qual não damos sentido e significado”. Assim, se é possível entender os sofrimento como plenos de ensinamento então aquela dor que não lhe mata (pois a morte encerra a possibilidade de crescimento) pode ser valiosa, dependendo do que você fizer com ela, qual o sentido que oferecer a ela. Portanto, o que não lhe mata lhe fortalece sim, por oferecer experiência, e ela será a principal ferramenta de sobrevivência para os futuros desafios – semelhantes ou iguais a este. Esta é a pedagogia por excelência da nossa espécie, responsável pelo fantástico aprendizado das crianças. Não há dúvida que uma série de problemas podem ocorrer causados pelos traumas inevitáveis que a vida proporciona, porém muito pior que isso é acreditar ser possível uma vida sem desafios, dores, quedas e traumas.

Pensem na perspectiva da “descoberta das Américas” pelos europeus. Os indígenas que aqui viviam não foram expostos aos “traumas” das doenças endêmicas causadas pelo convívio íntimo com os animais domésticos, como ocorria há séculos com os europeus. Desta forma o sistema imunológico deles não estava fortalecido pelas múltiplas exposições. A falta deste tipo de doença na América pré-Colombiana foi o principal causador do extermínio das populações originárias, muito mais do que os enfrentamentos com os invasores do velho mundo.

O que não havia matado os europeus – as doenças causadas pela domesticação de animais – os havia deixado imunologicamente mais fortes, preparados e protegidos. A falta deste “mal” entre os nativos da América os tornou mais fracos, presas fáceis da invasão microbiana. Porém, esta específica perspectiva dos sofrimentos não é uma apologia do “trauma” ou uma visão masoquista da história, e sim o simples reconhecimento da importância fundamental desses processos dolorosos para o fortalecimento de sujeitos, ideias e nações

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Marte, Planeta para Todos

(Esboço para uma redação de vestibular na casualidade de o tema ser sobre o “planeta vermelho”)

Uma das coisas mais legais em Marte é que se um cirurgião for realizar uma cirurgia não haverá necessidade de lavar as mãos porque eles não permitem micróbios lá, o que é uma atitude justa pois os micróbios, como seres de Deus, teriam muita dificuldade para encontrar água para beber ou mesmo para se banhar.

Outra coisa prática é que, por ser um lugar muito empoeirado, as roupas dificilmente ficam “sujas”, pois num lugar em que todos são sujos – como um futebol em dia de chuva – a sujeira não é percebida. Não existe comparação com seres “limpos”.

Mas o que mais me chama a atenção é o desenvolvimento tecnológico de Marte, pois sempre que são mostradas imagens deste maravilhoso planeta junto estão vários aparelhos eletrônicos de última geração, o que é bom porque oferece o que a gente mais precisa e admira: qualidade de vida.

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