Este tipo de proposta de paz, em que mulheres árabes e israelenses marcham pedindo paz na Palestina – a Pax Israelis – seria como se os romanos, na vigência do seu império de ocupação pelo mundo antigo, resolvessem fazer marchas pela paz juntando, lado a lado, mulheres romanas e mulheres de territórios ocupados. Esses movimentos apenas ressaltam a ingenuidade dos seus protagonistas.
NENHUMA paz perene vai resultar de marchas, panfletos, discursos e lágrimas sem que se toque na ferida aberta do racismo, da exclusão, do apartheid, do confisco das terras, das operações genocidas, das prisões de crianças, dos bombardeios, dos check points, das humilhações e dos muros vergonhosos. As iniciativas pela paz só terão sucesso se atacarem DE FRENTE a questão sionista e o estado etnocrático que a sustenta.
