
A companhia de controle de pestes apareceu aqui para eliminar os ratos do sótao. Depois de meia hora por lá voltou com duas caixas cheias. Dois ratos haviam retornado à pátria espiritual dos roedores. O jovem exterminador avisou que voltaria na quinta feira para terminar o serviço e buscar as novas ratoeiras.
Levei-o até a porta de saída onde uma angustiada mosca debatia-se contra o vidro buscando a rua e a liberdade. Vendo o pobre inseto a se debater o jovem esmagou sem dó a pobre mosquinha e jogou seu corpo moribundo no jardim. Sem esboçar a mínima emoção virou-se para mim e disse:
– Sou um exterminador de pestes. Desculpe, vício profissional.
(I’m a pest controller. Sorry, can’t avoid it)