
Das coisas que me arrependo:
- Não ter passado mais tempo junto com os meus filhos pequenos.
- Não ter dito tantas vezes “eu te amo” ou “muito obrigado”. Nunca é suficiente.
- Ter acreditado que a Verdade, por fim, triunfaria. Não, a verdade é apenas um detalhe, uma nota de rodapé na história da vida.
- Ter sido ingênuo demais sobre o ódio e o amor.
- Ter me dedicado demais às paixões passageiras e de menos às grandes.
- Não ter usufruído meu quinhão indispensável de oxitocina endógena, e ter vivido, paradoxalmente, envolvido em adrenalina.
- Ter me calado por medo, ou gritado por raiva.
- Ter perdido contato com pessoas vibrantes, interessantes e exóticas.
- Qualquer um dos meus preconceitos, tatuagens difíceis de eliminar.
- Não ter realizado os exercícios indígenas para combater a calvície, que o Dr. Moysés Paciornik me ensinou.