Depois que a indústria consegue criar em você a necessidade de consumir um produto, qualquer argumento contrário ao seu uso disseminado parece contraintuitivo, herético ou anacrônico. Exames para saber o sexo do bebê seguem esse roteiro.
Experimente dizer que não há necessidade de saber o gênero do bebê ante dele nascer e receberá desde olhares desconfiados até xingamentos explícitos e desaforados. Além das ultrassonografias “recreativas”, o mesmo aconteceu com as episiotomias, com a monitorização eletrônica fetal, com a própria hospitalização do parto e tantas outras “rotinas”.
Desconstruir estes desvios em direção a uma atitude mais racional é obra de uma geração inteira.