Sim, eu concordo. A estratégia identitária de excluir do debate o homem branco, cis, hétero e de classe média, como se fosse um leproso, o culpado de todas as mazelas sociais e o “estuprador em potencial”, jogou milhões de brasileiros nas mãos da direita ressentida e feroz. Esse é o eleitorado mais fiel ao bolsonarismo e, se não posso aceitar essas escolhas, posso ao menos tentar entendê-las, para que não seja necessário sofrer mais por elas.