Antes de se transferir para o Barcelona o jovem Lionel estudou no colégio Visconde do Rio Branco em Canoas. Nesta ocasião seu pai, Jorge Messi, arrumou um emprego como funcionário estoquista do CEASA enquanto aguardava todos os documentos necessários para viajar à Espanha. Esta viagem tinha como objetivo realizar um tratamento de crescimento para o pequeno Lionel e também para ele se submeter aos testes na escolinha da equipe catalã.
Como era menor de idade, Lionel conseguiu um emprego de meio turno no Carrefour de Canoas, atuando principalmente no setor do frigorífico. Nessa época ele treinava à noite no infantil da ULBRA, mas sob o apelido de “Nanico”. Chegou a ser observado por Felipão – técnico da seleção canarinho – que negociou com seu pai a naturalização do moleque para que pudesse participar das seleções de base do Brasil. Infelizmente, após a concordância de Jorge Messi, Lionel “Nanico” não passou na prova do hino nacional (errou o “se o penhor dessa igualdade” e cantou “se o pior dessa igualdade“…). Por esta razão seu processo de naturalização até hoje tem o carimbo de “pendente”.
Apesar de frustrado, dois meses depois sua documentação ficou pronta e ele foi para a Europa para fazer seu tratamento de crescimento e para jogar nas categorias de base do Barcelona. Lá o “Nanico” virou Messi, conheceu Eto’o e Ronaldinho Bruxo e o resto é história.