Mais prazeroso do que construir castelos de areia é pisoteá-los sem dó, reduzindo-os à insignificância amorfa que os constitui. O mesmo pode ser dito dos ídolos e referências culturais que, ao mesmo tempo em que os amamos, percebemos o quanto nos oprimem. Destruí-los diante da primeira dúvida quanto a sua integridade nunca é feito sem uma pitada de gozo sádico.
Malik Sadik, “Thunderbolts”, Ed. Carratti, pág. 135