Misandria

Deveria o feminismo repetir os erros do machismo?

A imensa maioria dos homens daria a vida para proteger a vida de uma mulher, fosse ela sua esposa, mãe, filha ou mesmo uma desconhecida. É isso que nos demonstra a história da humanidade e nosso entorno. Sim, existem canalhas espancadores e abusadores, mas apenas uma parcela ínfima e insignificante de homens desprezaria os códigos masculinos e machucaria uma mulher. Ainda assim, existem aqueles que desejam acreditar que esta “franja maldita” de homens feridos seja o retrato da própria masculinidade.

Toda a civilização foi construída por homens objetivando proteger as mulheres e seus filhos. Olhem ao redor e vejam as maravilhas criadas pela engenhosidade masculina e observem como são usadas para o bem de todos, homens e mulheres. A frase “mulheres e crianças primeiro” deveria fazer soar um sino de alerta. Quem a disse, e repetiu por milênios, não o fez por amor às mulheres e seus significados no mundo? Se existem homens perversos e cruéis com as mulheres – por certo uma minoria – por que não haveria o mesmo número de mulheres a odiar, desprezar, torturar e desconsiderar os homens? Ou por acaso devemos acreditar que as mulheres são mais doces, amorosas, nobres e dignas que os homens? Seriam elas mais inteligentes? E se disséssemos isso de negros em relação aos brancos, não seria esse um preconceito malsão e inaceitável? Por que aceitamos para os gêneros o que repudiamos nas “raças”?

Mulheres e homens compartilham as mesmas virtudes morais e intelectuais, mas também as mesmas tragédias e dramas, determinados pela condição humana. Querer determinar um gênero mais inteligente, capaz ou honesto que outro – elementos da essência moral e intelectual da humanidade – é um erro grosseiro, que apenas estimula ódio e divisionismo. Quando esta divisão foi aplicada às raças produziu o holocausto, e hoje quando é usada para tratar um gênero como superior ao outro apenas atrasa as propostas de um entendimento mais equânime e justo.

Esse ódio aos homens precisa parar.

Maggie Maxwell Wilkinson, “The Spirit of Innovation”, Ed. Oxford Press, pág 135

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