Mulheres que odeiam homens não precisam ler o que escrevo ou dissemino nos meus escritos e postagens, e podem guardar de mim uma distância respeitosa. Aliás, a mesma que me separa dos homens que odeiam mulheres, ou que as tratam como bibelôs idiotizados. Apenas entendam que o ódio que guardam dos homens não é espetaculoso ou explícito, mas opera nas sutilezas do discurso, nos silêncios e nos vãos que separam as palavras. O ódio que destilam pelos homens aparece nos pequenos detalhes dos comentários ou nos “calabocas” frequentes, que tentam impedir que um homem se manifeste sempre que a mulher é o assunto. Além disso, quando me dizem “eu não odeio os homens, tanto que casei com um” para mim faz tanto sentido quanto o velho clichê “não sou racista, já namorei uma negra“.
Homens que odeiam mulheres e as mulheres que os odeiam não precisam ler ou frequentar minhas ideias. Eu os respeito, mas não se faz necessária nenhuma proximidade.