“São 5:54 da madrugada. Sentado no chão do banheiro, torturado pela insônia, com o pensamento entortando o ponteiro do conta-giros, penso que a peça que nos negamos a aceitar no quebra cabeças da opressão é o gozo pela servidão. Sem entender o quanto de nós existe no sofrimento que a nós é imposto, jamais poderemos entender a facilidade com que se estabelecem tais relações. Isso vale para sujeitos e coletivos, pessoas e nações.”
Jean Junot Pascal, “Láutre extrémité de lárc en ciel”, Ed. Marseille, pág 135