
Quando e por quê tornamos o parto uma patologia que merece ser tratada e medicada?
“A construção da percepção patológica do nascimento na cultura ocidental, e a subsequente aceitação desta visão pelas mulheres, é um dos capítulos mais fascinantes da história do feminino no ocidente, e um dos menos estudados. Entretanto, a plena libertação das mulheres dos entraves da cultura patriarcal não se dará negando seus aspectos essenciais. Pelo contrário; será pelo mergulho profundo na feminilidade vibrante de seus ciclos e pelo reforço de suas especificidades.”
Marguerite Keller, “Wolves over the prairie”, ed. Cabell, pag. 135
Marguerite Keller é uma feminista alemã nascida em Hamburgo em 1960 que se dedicou ao estudo das relações entre feminismo e nascimento humano. Escreveu “Wolves over the Prairie” como uma coletânea de contos, histórias e crônicas sobre a temática do nascimento na ótica feminista em várias revistas e jornais americanos. Estudou com Robbie Davis-Floyd e foi discípula de Brigitt Jordan. Mora em Atlanta, na Georgia, e tem dois filhos Klauss e Vanessa.