No passado recente – e com marcas até hoje em dia – a expectativa era que as mulheres se mantivessem casadas para garantir a estrutura da família (célula máter e blá, blá, blá) e o patrimônio. Não eram corajosas ou guerreiras, eram apenas vítimas de um silêncio (auto)imposto pela estrutura patriarcal da sociedade. Casamentos longos são fetiches dessa cultura, ligados ao mito do amor romântico.
Não vejo vantagem alguma em manter-se um casamento – ou qualquer outra sociedade – apenas para dar conta dessa união para a sociedade; se não houver mais nada de positivo a unir o casal, que se separem.
Talvez a única coisa que a taxa de divórcios pode mostrar em uma determinada cultura é a maior ou menor liberdade dos sujeitos para tomar decisões sobre a sua sexualidade.