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Fuga de Tel Aviv

É oficial. Autoridades de imigração israelense confirmam: nos primeiros seis meses da guerra contra Gaza 550 mil pessoas fugiram por Tel Aviv para os países ocidentais e nunca mais voltaram. Aliás, existe um famoso filme infantil sobre a fuga de aves domésticas que retrata esse fenômeno.

Brincadeiras a parte, quem pode criticar essa disparada? Lembrem que 60% dos israelenses tem dupla cidadania, pois são imigrantes da Europa e Estados Unidos, em especial os milicianos armados dos assentamentos. Eles apenas estão voltando para suas casas no Brooklyn, na Inglaterra, na Rússia, etc.

Para uma população de 6 milhões de judeus em Israel a fuga de 600 mil representaria 10% da população. Seria o mesmo que assistir 20 milhões de brasileiros saindo do nosso país. Se os psicopatas de Israel realmente planejam um ataque suicida ao Líbano (de onde já saíam escorraçados duas vezes), esse número ultrapassará a barreira do milhão tão logo a primeira bomba caia no norte de Israel. Isso apenas vai apressar o fim inevitável do país do racismo, dos abusos e do apartheid.

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Vitimismo sionista

O sionismo sempre inventou manobras mentirosas para escapar das críticas. Estamos vendo agora o que sempre aconteceu: “Estamos sendo perseguidos!!”, ou a “estamos testemunhando volta do antissemitismo no mundo”, “essa perseguição mostra a necessidade de uma nação judaica“, e blá, blá, blá. Pura balela. Aqui no Brasil, tanto quanto nos Estados Unidos, não há nenhum caso de ataque significativo de constrangimento ou desprezo pela comunidade judaica, comunidade essa muito rica, poderosa e absolutamente inserida na cultura brasileira. O que existe é uma crítica crescente e consistente ao sionismo, ideologia perversa, supremacista e racista de Israel, condenada pela comunidade internacional de nações e inclusive pelos judeus humanistas do mundo todo. Essa farsa vitimista dos sionistas está ruindo, de forma acelerada após o 7 de outubro, que permitiu a todos comprovarem que a “defesa de Israel” não passa de uma mentira construída com o único objetivo de promover genocídio e limpeza étnica na Palestina.

No sionismo brasileiro só vão sobrar os evangélicos bolsonaristas que estão esperando a “volta do Senhor dos Exércitos“, mas dessa turma não se pode esperar nada. Além disso, existe um novo fenômeno agora: um número recorde de israelenses solicitando emigração para países da Europa. O sonho dourado do apartheid, da escravização e do genocídio palestino aos poucos vai se apagando inclusive entre os próprios judeus que, agora, abandonam a terra santa em busca de…. paz. A destruição de Israel talvez ocorra dessa maneira: silenciosa, como um corpo que vai encolhendo e se deteriorando, até o momento que não tenha mais forças para se erguer. O racismo e o supremacismo sionista são a última carta do colonialismo, que está podre demais para se manter de pé.

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