Muitos ainda cultuam uma visão messiânica da medicina, cuja crise na área da obstetrícia poderia ser explicada pelo fato de estar sendo “atacada por hordas de bruxas que odeiam a ciência”.
Mal sabem eles que a atenção ao parto oferecida pelas enfermeiras obstétricas e obstetrizes é ciência de ponta, enquanto o parto atendido pela tecnocracia médica é um resquício autoritário que ainda se mantém pela força do poder econômico e da propaganda.
A assistência ao parto realizada por parteiras profissionais é a verdadeira revolução sexual feminista que, ao mesmo tempo em que exige a autonomia e o protagonismo garantido às mulheres, não se permite abrir mão das especificidades femininas de gestar e parir, encontrando nestas funções fonte de realização e empoderamento