Podem me xingar e me odiar, mas não podem me acusar de ser indeciso ou vaselina. Eu tenho lado e assumo minhas posições. O meu lado está claro: sou contra o arbítrio, contra a opressão, contra o golpe, contra Temer et caterva, contra os fascistas, contra juízes com partido, contra os MARAJÁS do judiciário, contra a corrupção (e não apenas contra alguns corruptos), contra a tortura e as prisões ilegais, contra delações premiadas sob tortura, contra perseguições imorais, contra… o linchamento de reputações, contra a homofobia, contra o sexismo (em especial a misoginia), contra o racismo, contra a bancada evangélica, contra a perseguição aos artistas, contra o partidarismo da Lava Jato, contra os evangélicos fanáticos do MP, contra as mentiras que acusam as esquerdas e contra todos os profissionais de qualquer formação que NÃO sabem usar powerpoint, não sabem a diferença de Engels e Hegel e que se ajoelham em igrejas evangélicas pedindo apoio às propostas fascistas das ” contra a Constituição”.
Pergunto: Você não vê problema algum em um juiz confraternizar com políticos delatados na Lava Jato, operação a qual o juiz Moro lidera, certo? Diga pra mim, moço inocente, se você encontrasse um juiz criminal em um churrasco na Rocinha confraternizando com traficantes (ou acusados de tráfico) daquela comunidade não acharia estranho ou comprometedor? Não? A diferença está no preço dos ternos, na boca livre que vem depois (com champanhe e caviar) e na brancura da pele dos convidados? Sim? QUAL A DIFERENÇA??
“Eu não estou em cima do Muro, mas não aceito estar abaixo do Moro”.

