Dias atrás vi um belo documentário no Netflix, o qual recomendo com fervor: Os Minimalistas. Trata da história de uma dupla de jovens que resolveu se desfazer de quase tudo e viver uma vida o mais despojada possível, tateando os limites do desapego material. Ao assistir à narrativa fiquei envergonhado de perceber o imenso grau de fetichismo que ainda depositamos (depósito) em coisas, de roupas, objetos, utensílios a tamanho de casas.
Somos verdadeiramente governados por objetos que gravitam ao nosso redor, deixando de lado os verdadeiros valores da vida. Todos os conceitos do Minimalismo já existem na minha cabeça como elementos racionais há muitos anos, e a própria opção por viver no meio da natureza e em comunidade vai nesse sentido. Como próximo passo cabe a mim a difícil tarefa de que tais ideias baixem um pouco do alvo inicial e atinjam o coração.