O atirador da semana no Texas, que matou 26 pessoas ontem, era professor de estudos bíblicos na sua Igreja, o que nos indica que a religião – qualquer uma – não torna ninguém melhor ou mais pacífico. A chance de um psicopata ser ou não religioso e devoto é aleatória. Não é segredo que entre os mais fervorosos adeptos de religiões cristãs estão apoiadores da pena de morte, da diminuição da maioridade penal e do deputado genocida e misógino Bolso*.
A religião não tem o poder de mudar ninguém. Se pode mudar as aparências e (por algum tempo) o comportamento ela é incapaz de transformar a essência do sujeito. Ela serve como um refúgio de ilusórias certezas em um mundo de dúvidas e inconstâncias.
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