Alexander Soljenitsin avisava em “Arquipélago Gulag” que a investigação da vida privada dos cidadãos pelos órgãos de informação do Estado não ocorria para encontrar crimes e responsabilizar corruptos, mas para criar uma lista de possíveis fragilidades (financeiras, sexuais, familiares, etc) da vida pessoal de sujeitos comuns para que fossem usadas contra eles caso ousassem desafiar o poder estabelecido.