Aprendi que haveria níveis diferentes para onde a alma iria depois da morte. Um mais baixo, com os “espíritos inferiores”, um segundo nível composto de espíritos em “expiação”, um mais elevado com os espíritos de maior esclarecimento e um acima, o angelical, onde estariam seres com uma experiência maior e responsáveis pela coordenação da própria vida na Terra.
Nada parecido com as organizações sociais mundanas que existiram por séculos, como escravos, proletários, burgueses e nobres. Mera coincidência, certo? O método de ascensão entre as classes? Ora, a meritocracia (com variações, por certo).
Lembrei disso porque me sinto caminhando em uma estrada que se segue ao abandono. De uma certa forma pulso em dois mundos: à frente a redenção e a superação, enquanto para atrás fica a vida de dificuldades e mágoas, embora tantas vicissitudes sejam entremeadas por amores e conquistas.
Entretanto, ao invés de focar minha atenção no porvir e no Caminho, não consigo cortar as amarras do mundo que ficou para trás. A vida ainda parece por demais intensa para ser esquecida. Por isso escrevo aqui…