Eu falo Estadunidense para me referir às pessoas nascidas nos Estados Unidos da América. E faço assim quando estou falando a sério; coloquialmente até chamou de “americano” ou “gringo”; até mesmo “yankee”. Mas quando quero me referir àquele povo acho justo tratá-los pelo gentílico correto.
Ok, sou imbecil, mas sou um imbecil anti imperialista. E, acima de tudo, acho que as batalhas se iniciam pela palavra. Faz sentido que uma nação que se julga dona do mundo e polícia planetária inclua nosso continente em seu nome, mas é sensato não concordarmos com essa apropriação.
Por outro lado, acho curioso que estas mesmas pessoas que reclamam do “Estadunidense” escrevam textões para justificar “todes” e “amigues” – porque, afinal, o gênero das palavras é de tamanha importância que justifica espancar a última flor do Lácio. Acreditam que devemos ser neutros com as palavras, mas não percebem o intento imperialista no uso exclusivo de um termo que a todos nós – da América – pertence