Eu escuto coisas como “Se Aras for – ou não – indicado ao supremo ele poderá agir assim ou assado em relação a Bolsonaro”. O problema é que esse “assim ou assado” é relativo a ações que podem afetar a vida de milhões de brasileiros. Pelas mãos de um Procurador Geral da República passa o destino de uma nação. Pensem apenas no desastre que representou Janot para a nossa democracia.
Pois eu acho absolutamente indecente e obsceno que os caminhos do Brasil estejam na dependência de um sujeito conseguir – ou não – um emprego de Batman com direito a mordomias no STF. Um país inteiro não pode depender das vantagens pessoais e no carreirismo desses personagens.
Aliás… está pintando a necessidade de um modelo híbrido de ingresso ao supremo. Pode ser por indicação do presidente eleito, que por sua vez foi escolhido através do voto, mas precisa ter mandato limitado. Tipo.. 10 anos. Os últimos indicados foram pessoas mais jovens e sem uma carreira suficientemente respeitável – ao meu ver. Com isso alguns deles ficarão no STF por décadas apoiando perspectivas de mundo que sequer representam a maioria do povo. Cássio Nunes é um triste exemplo.