Monstros reais que só existem
nas lembranças e nas memórias feridas
Falsos, mentirosos, medonhos
Mas nos sonhos, no delírio real de suas imagens
São humanamente doces, afáveis cordiais
São, todavia, monstros
Mas de um tipo especial
Cuja magia, que se desprende
das labaredas do seu hálito cru
Apenas revela os monstros
Que insisto em acolher