Há algumas semanas eu escrevi um post perguntando as razões para que a Igreja Universal, do bispo Edir Macedo, mudasse de uma forma tão radical sua forma de expressão. Basicamente eu perguntava porque o foco deixava de ser o Evangelho – a Boa Nova, o novo testamento – para buscar uma ligação intensa e absoluta com o judaísmo, o velho testamento e o sionismo. Os detalhes da cerimônia de inauguração do “Templo de Salomão” (obra que custou mais do que a Arena do Corinthians) são inacreditáveis.
Pois quando eu li (vide link abaixo) que no início da cerimônia de inauguração do templo foram entoados os hinos brasileiros e o de Israel (!!!!) minha perplexidade deu lugar à certeza de que, a exemplo do que ocorre nos Estados Unidos com os televangelistas, tais iniciativas tem relação ideológica e econômica com o sionismo internacional e com o suporte ao governo de ocupação racista de Israel. Os esforços para criar uma consciência global contra a limpeza étnica e o apartheid na Palestina vão esbarrar no pior fundamentalismo religioso existente. A Igreja do bispo Edir continuará sendo um baluarte do atraso e um entrave aos direitos humanos na Terra Santa. Pobres palestinos…
Não por acaso tal conluio com as forças mais violentas e agressoras dos direitos humanos partem do mesmo grupo pentecostal que acaba de anunciar a criação dos “Gladiadores do Altar“, com seus gritos fascistas, uniformes militares, ordem unida, discurso de direita e comportamento agressivo. Como diz o parlamentar Jean Wyllys, falta pouco para espancarem e matarem em nome da religião, ou para jogarem gays e lésbicas do alto das torres.
Mas aí já será em nome de Moisés e das tribos de Judá.
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