Em verdade os chatbots são capazes de entender a linearidade do discurso, mas incapazes de compreender o universo de sentidos que se inscrevem nas fissuras que se formam entre as palavras, nos silêncios, nas pausas, no ritmo e na mímica dissimulada que revela o conteúdo. Eles, os robôs, farão sucesso entre os positivistas, os que não enxergam os disfarces de cada frase, a máscara das afirmações contraditórias, a ironia, o chiste, o gracejo.
“Por este motivo, os novos chatbots se darão muito bem com ideólogos de todas as estirpes, desde a multidão “woke” contemporânea dos nacionalistas “MAGA”, que preferem continuar dormindo.” (Slavoj Zizek)