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Xandão na berlinda

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Por que cargas d’água (essa é do meu tempo) a esquerda brasileira está em peso atacando Glenn Greenwald e a Folha apenas por revelarem o que nós – a esquerda radical – dizemos há muitos anos: Alexandre de Morais é um golpista, demagogo, representante da burguesia fétida que comanda o Brasil e que cometeu inúmeros desmandos enquanto Ministro do Supremo. Por que razão agora esta esquerda resolve que “Xandão” é um “herói”, e pior ainda, um intocável? Por que criticam a forma e não o conteúdo? Por que não analisam o mérito das acusações graves contra o Ministro? Por acaso alguém deveria se surpreender quando um Ministro do Supremo usa de seu poder para artimanhas e jogadas políticas? Por acaso as ilegalidades e inconstitucionalidades do STF não foram, desde sempre, entendidas como “parte do jogo”? Lembram do “não tenho provas, mas a literatura me permite”? Qual o espanto com a existência de ministros venais?

Esse ministro não teve nenhum problema em colocar Lula na prisão desrespeitando frontalmente a Constituição Brasileira. Depois ele votou pela manutenção de Lula na prisão, quando não havia trânsito em julgado para justificar esta detenção. O mesmo Alexandre que brigou com bolsonaristas e prendeu aqueles mambembes que atacaram os prédios de forma desorganizada, foi quem favoreceu a candidatura de Bolsonaro tirando Lula criminosamente da disputa. Ou seja: Alexandre é um representante dos interesses da elite financeira, da Globo, do agro e de todas as forças reacionárias do país. Quem acredita que esse sujeito tem qualquer compromisso com a esquerda – ou mesmo com a justiça – apenas porque é atacado pelos bolsonaristas esteve em coma profundo nos últimos 10 anos, desde o tempo de sua ascensão à secretaria de segurança de São Paulo – local onde todo candidato a monstro faz seu estágio.

Qual a razão para o espanto? Por acaso deveríamos nos surpreender com atitudes pouco republicanas de integrantes do STF? Essa corte apoiou o golpe de 1964 e o de 2016!! Esteve junto, ratificando e aplaudindo, o impeachment sem crime de responsabilidade de Dilma e a prisão imoral e ilegal de Lula. Aplaudiu (até se tornarem inadequados) os desmandos de um juiz corrupto como Sérgio Moro. Alexandre de Morais esteve à frente de todos os crimes contra a Constituição brasileira dos últimos anos. Por que tanta solidariedade?

Até quando a esquerda cirandeira vai achar que Bolsonaro é o nosso inimigo?? Bolsonaro é o fascista que as elites elegeram e agora estão descartando, como o bagaço de uma laranja chupada. O inimigo das esquerdas são aqueles que puxam os cordéis, os quais movem os marionetes. Os reacionários da vez já foram Collor, FHC, Temer, e tantos outros do passado. O “bolsonarismo” já existia muito antes de Bolsonaro ter sido parido, e nessa corrente liberal Alexandre de Moraes é uma figura notável. Não se deixem enganar!!!

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Impeachment?

Vou deixar bem clara a minha posição: não existe ninguém que lamente mais a eleição do governador Eduardo Leite para o governo do Estado e Sebastião Melo para a prefeitura de Porto Alegre do que eu. Ambos são representantes do que existe de mais atrasado em termos políticos: o neoliberalismo privatizante, o descaso com as populações mais carentes e periféricas, o desprezo com o meio ambiente e uma pauta cosmética, sem profundidade e sem atingir os pontos nevrálgicos da nossa sociedade. O preço a pagar pela eleição desses liberais privatistas estamos vendo agora: uma inundação que poderia ter seus efeito profundamente minorados não fosse o despreparo para as tragédias anunciadas, em especial no que diz respeito à capitalização de instrumentos do poder público para evitar e minorar os efeitos do desastre ou encurtar o sofrimento daqueles atingidos.

Por estas razões, surge aqui no Rio Grande do Sul a ideia de uma GLO. Sim, exatamente: existe um “zum-zum” no ar de que seria possível solicitar uma garantia da lei e da ordem e, através desse artifício constitucional, retirar os governador do seu posto. A partir daí seria designado algum representante do governo federal para assumir esta posição. Como as responsabilidades do atual governador na crise parecem ser bem severas e documentadas, esta GLO serviria para tornar mais diligentes as ações para a restauração da normalidade.

Quero deixar claro que me oponho veementemente a esta proposta, mesmo afirmando que sou oposição a este governo e que reconheço as responsabilidades dos mandatários atuais na crise grave das inundações. Entretanto, a frágil democracia brasileira precisa interromper este ciclo de impedimentos extra eleitorais de seus representantes. Não é aceitável que todo o presidente seja confrontado – desde o primeiro dia de mandato!! – com a ameaça de impeachment, em especial quando vemos que a imensa maioria destes movimentos são oportunistas, sem base legal, de caráter golpista e com o objetivo de ascender ao poder sem a necessidade de eleições. O mesmo devo dizer para governadores e prefeitos. Maus governantes merecem ser defenestrados nas urnas e apenas crimes de responsabilidade bem documentados poderiam retirá-los dos seus cargos. O impeachment de Dilma deveria ter nos ensinado que um congresso venal e corrupto como o que temos há várias legislaturas vai agir contra as leis e contra a constituição se assim for do seu interesse.

Ou seja: uma ação dessas no Rio Grande do Sul – mesmo que fosse necessária, algo que não estou convencido – abriria as portas para novos atentados golpistas. A vítima óbvia da próxima intentona golpista será a esquerda!! O presidente Lula será alvo de um ataque ainda maior por parte da direita rancorosa e, como bem o sabemos, não é difícil encontrar desculpas para um golpe, como ficou comprovado na fantasia das “pedaladas fiscais” do governo Dilma. Por isso, acredito que precisamos suportar esse governo neoliberal e derrotá-lo nas urnas; acreditar no congresso ou – pior ainda – na justiça burguesa é um erro que a esquerda não pode mais aceitar.

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Suprema corte

Tenho, há muitos anos, uma curiosidade: ao mesmo tempo em que Gilmar Mendes questiona a formação do juiz que fala “conje“, e desconfia do concurso público que o admitiu na magistratura, lembramos que este mesmo juiz, ainda muito jovem, foi convidado a ser assessor da ministra Rosa Weber no STF. Esta ministra foi a mesma que protagonizou o monstrengo jurídico do “não tenho provas, mas a literatura me permite”, um contorcionismo usado uma única vez e apenas para condenar um político que era o “Ficha 1” para suceder Lula na presidência do país. Por que um sujeito nitidamente desqualificado atingiu postos tão altos em tão pouco tempo? Quem está por trás desse personagem?

Mas minha pergunta não deve fazer pensar que tenho simpatias pela Suprema Corte. Até um relógio parado acerta duas vezes por dia. Por isso não aceito a moda atual da esquerda gratiluz identitária que se expressa pela exaltação de ministros da Suprema Corte. “Te amo STF”, dizem eles para qualquer atitude violenta do Xandão. Só pode ser piada. Até o Dudu Bananinha alertou: “As esquerdas ainda não notaram que é da esquerda que virão as próximas vítimas?”.

Então o autoritarismo do STF agora pode ser aplaudido porque a decisão aparentemente está em sintonia com nossos sentimentos de vingança? Esquecemos o silêncio do STF para o impeachment ilegal de Dilma? Vamos passar pano para as ilegalidades inconstitucionais cometidas nos julgamentos de Lula, que só não destruíram o Brasil pela sorte de termos uma VazaJato? Por acaso seria justo ter um “Serjomoro Vermelho” para nos vingar, burlando as regras do judiciário para nos beneficiar? Ou será que ainda acreditamos na ideia de que a justiça burguesa poderá nos salvar?

Será que não percebem que a mão que (agora) afaga é a mesma que (logo em breve) apedreja?

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Jornadas, uma década depois

Estive com a minha família nas jornadas de junho em 2013, mais por curiosidade do que por interesse em participar de algum ato político. Eu já tinha iniciado meu rompimento definitivo com o reformismo e com a esquerda liberal, portanto não trazia comigo muita fé nas manifestações limpinhas da classe média. Chegando ao lado do Palácio do Governo a população se aglomerava enquanto se ouviam os gritos de “chega”, “abaixo a corrupção”, “não é pelos 20 centavos” entre outros bordões, que se tornaram famosos à época. Havia um nítido entusiasmo juvenil, parecido com o movimento surgido poucos anos depois que defendia o uso de shorts curtos pelas meninas de uma escola burguesa da capital do Estado. Confundíamos a puerilidade das liberdades burguesas com exercício da cidadania.

Na rua estava a classe média. Não havia operários serventes, trabalhadores, empregadas ou faxineiras. Claro, havia pobres, mas estes aproveitavam para vender refrigerante e cachorro quente para os jovens da pequena burguesia. Entrementes, algo me chamou a atenção logo que cheguei ao evento: percebi uma estrutura organizada para receber os inflamados discursos, o que deixava claro a existência de uma fonte de recursos que promovia o evento. “Quem paga?” perguntei retoricamente, recebendo de todos o silêncio como resposta.

Subindo pela rua que fica ao lado do fórum em direção à praça da Matriz, eu vi um pequeno grupo de não mais do que meia dizia de jovens tentar desenrolar uma grande bandeira vermelha com duas ferramentas pintadas de amarelo cruzadas ao centro. Foram imediatamente impedidos de fazê-lo por um grupo bem maior de transeuntes que seguiam na mesma direção. O grito deles ecoa até hoje: “Sem partido, sem partido”, gritavam. Para minha surpresa o grito percorria como eco pelas redondezas, chocando-se com as paredes externas da catedral e atingindo com força o Palácio do Governo onde, à frente, erguia-se o palanque. Como assim “sem partido”? Por que haveria a necessidade de bloquear a paixão partidária, a perspectiva política que unia os sonhos de grupos de cidadãos? E por qual razão estávamos todos juntos em manifestação? Contra o quê? Contra quem? Por qual ideal?

Para um bom observador seria fácil entender que a luta era contra a própria política. Foi nessas manifestações que surgiu o MBL, um movimento de direita, que surgiu à margem dos partidos, cuja intenção era expurgar a esquerda do cenário nacional através das redes sociais, das mentiras repetidas “ad nauseam”, das “fake news”, do deboche, do ataque ao feminismo, às liberdades civis e com uma paixão explícita ao neoliberalismo. Apesar de ter surgido fora das organizações partidárias, logo depois seus representantes se uniram aos partidos tradicionais da direita brasileira. “Sem partido, se for de esquerda e popular; se for partido burguês está liberado“. Não só isso; eles foram partícipes diretos do golpe de 2016 emprestando apoio a Eduardo Cunha e aos atos a favor do impeachment fraudulento. O cerne das reivindicações era destruir a própria política, transformando-a em uma prática tecnocrática bem afeita ao “fim da história”.

Os avanços da esquerda com os governos de Lula e Dilma se tornaram insuportáveis à burguesia. Não havia como aceitar o risco de que, findo o governo Dilma, o PT lançasse uma nova candidatura e completasse duas décadas de poder. Havia que se criar um ataque moral à esquerda, pois que era difícil criticar governos que haviam produzido uma melhora significativa em todos os parâmetros da vida nacional. Assim como os ataques à Getúlio, Juscelino e Jango o foco seria a moralidade, o “mar de lama”, a roubalheira, a sujeira ética. Não foi possível com o mensalão, mas seguiria com as “pedaladas” e depois com o Triplex e o sítio de Atibaia. O sucesso dos seguidos ataques nos levou a seis anos de retrocessos com Temer e Bolsonaro, e a destruição de inúmeras conquistas populares.

Existem duas vertentes na esquerda para explicar as jornadas. A primeira diz que as manifestações foram orgânicas, fruto da insatisfação popular, mas que saíram do controle e foram sequestradas pela direita, pelos agentes da burguesia e pelo mercado financeiro. A outra vertente é que as “jornadas” foram desde o início pontas de lança para o golpe, organizadas desde o princípio para tal, assim como as primaveras coloridas, as manifestações na Praça da Paz, o Euromaidan e todas as outras iniciativas imperialistas pelo mundo afora. Ou seja, havia um dedo da CIA nas manifestações, da concepção estratégica à execução.

Eu não tenho mais nenhuma ilusão quanto à capacidade do Império de financiar golpes, por isso acredito que eles estiveram por trás dessas iniciativas desde o seu surgimento. Escolha você em qual perspectiva prefere acreditar. Eu creio, como Lula, que por pior que possa parecer à vista desarmada, não há solução melhor para um país que não passe pela política. Suprimi-la, por seus inquestionáveis defeitos, significa abdicar da própria vida democrática.

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Fracasso?

Sejamos honestos: o dia de ontem marcou uma vitória para Bolsonaro. O vexame das carroças passeando por Brasília, a meia dúzia de gatos pingados nas ruas aplaudindo um bufão, a falta de apoio dos milicos (até o vice Mourão deu bolo) e a derrota da proposta do voto impresso são muito menos importantes do ponto de vista político do que os 229 votos que a estúpida proposta de Bolsonaro recebeu no plenário.

Isso tem um significado muito claro: se Bolsonaro pode pressionar, constranger ou ameaçar a ponto de receber a MAIORIA dos votos da casa para uma proposta esdrúxula e sem sentido – como é a troca às pressas de um sistema de votação de sucesso até agora – qualquer tentativa de colocar em votação um dos mais de cem pedidos de impeachment até agora será marcada pelo fracasso.

Com o congresso venal que temos, ainda reflexo da intensa campanha anti-esquerda, anti-PT e anti-comunista dos últimos anos (um trabalho conjunto do judiciário e da mídia) teremos que suportar esse governo até o final do próximo ano. Sou obrigado a concordar com o deputado Maia: colocar um pedido de impeachment para ser votado levaria ao fortalecimento desse governo homicida. Em verdade, funcionaria como o impeachment tosco a que Trump foi submetido – oferecer a ele respaldo e fôlego para a próxima eleição.

Alguns ainda dizem que o processo de impeachment por si só produziria o desgaste necessário, mas eu já não acredito mais nessa perspectiva. Vejo muito mais uma coesão do Centrão sobre seus interesses intestinos e também uma aliança com a extrema direita para o desmonte do patrimônio nacional e para alimentar a rapinagem do mercado.

A resposta, como sempre, sairá da união do povo nas ruas. É o nosso caminho.

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Constrangimentos futuros

– Papai
– Sim filho…
– Eu estava olhando essas fotos de muitos anos atrás no seu computador…
– Sim….
– Achei essas aqui, muito bonitas. Você estava me segurando no colo com a camisa da CBF. Era jogo da seleção?
Arram, bem, não… era uma outra coisa.
– Vejo um cartaz engraçado escrito atrás: “Somos todos Cu…“, mas não aparece o resto.
– Ahhh, isso é uma bobagem. Eu nem me lembrava mais. Coisas da juventude.
– Tem essa foto aqui que aparece “Adeus querida“, era a despedida de alguém?
– Ora meu filho…. é que, veja bem… naquela época lá em casa todo mundo assistia a Globo e era difícil ter uma informação melhor. A internet recém tinha começado. A gente acreditou em muita coisa que não devia, até em Triplex e pedalinho.
– Triplex? Pedalinho???
– Sim, outra hora te explico.
– Papai…. essas fotos… essas imagens…. essas camiseta e esse pato amarelo aqui atrás. Isso tem a ver com o “Golpe de 2016”?
– Pera lá…. calma aí filho. Não foi “golpe”, foi impeach….
– Mas pai, a minha professora de história disse que…
– Maldita professora!!! Maldita escola!!! Tinha mais é que ter votado o “Escola sem Partido” quando tivemos chance com Temer!!!!
– Papai!!! Você foi à rua pra derrubar Dilma? Pelo Temer?
– Sim!!! E bati panela!!! E votei no Aécio, mas depois que tudo foi descoberto, desvotei; e chamava Bolsonaro de “mito”!!!! Sim, eu achava Gentili engraçado!!! Por que? Vai me criticar, seu pirralho??? Ahhh, eu prefiro um filho morto que um filho de esquerda!!!
– ……..
– Filho, vem cá. Volta aqui, deixa eu explicar. Não é nada disso que você está pensando. E não dê ouvidos pra tua mãe, ela é outra maluca!!!

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Dilma e a Alcateia

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O jornalismo brasileiro chegou aos níveis mais baixos de credibilidade. Quem acredita em uma manchete hoje em dia? “Contas particulares da presidenta Dilma pagas por propina”. Quando você vai ver, não tem nenhuma fonte, nenhuma comprovação, nenhuma informação. Apenas um boato criado por um criminoso com uma caneta na mão e um rabo preso. A imprensa é o principal alicerce das democracias, ao lado de um judiciário isento e sério. Já que perdemos estes dois, o que nos restará?

Se não fosse uma tragédia para a imagem desse país seria digno de gargalhadas. Fico pensando nos pobres, classe média e aposentados fazendo um carnaval ridículo contra o governo, sem saber que Dilma, com todos os seus defeitos e equívocos, era um anteparo contra a alcateia que a cercava. Agora, com Dilma afastada, abriu-se a porta do galinheiro e NÓS, pobres e ingênuos galináceos, estamos a mercê dos lobos que pretendem assaltar os cofres públicos em benefício próprio, e para se blindarem contra a ameaça da justiça.

Parabéns paneleiros… vocês conseguiram.

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Mais do golpe

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Aqueles que ainda resistem e apoiam a legalidade do governo golpista de Temer serão reconhecidos, dentro de alguns poucos anos, como os mesmos que acreditaram nas boas intenções de Stálin, nas ideias liberais de Bush ou nos valores morais do golpe de 64. As palavras de desprezo pela democracia – duramente construída – serão varridas para o lixo da história, e isso virá mais cedo do que pensam. O fim da CGU, da LavaJato, a anistia para Aécio e o provável perdão negociado de Cunha mostrarão a tolice imensa de quem acreditou no “combate à corrupção”. Para os “libertários”, que para mim são as formigas que desejariam ser tigres e destruir a todos em nome do que chamam “liberdade”, restará apenas a raiva pela traição dos que agora usurpam o poder.

Mas quando a desilusão chegar, e os mesmos que agora festejam perceberem que a casa está caindo, a resposta que os golpistas darão eu já antecipo desde agora:

O que? Está bravo? Mas não fiz promessa alguma, não fui votado, não tenho compromisso algum com vocês. O que esperavam? Fidelidade ao meu programa, às minhas “promessas de campanha”? Que campanha, que eleição? Eu não cheguei aqui pelo voto, seu tolo!! Eu me tornei presidente com 1% de intenção de votos. Sou provavelmente o presidente mais rejeitado do mundo!! Portanto, chega de mimimi e nos assistam fazer o governo que NOS interessa. Ah, e obrigado pelas paneladas, seus trouxas“.

O GOLPE contra a democracia foi político, jurídico e MIDIÁTICO. Teve a participação MACIÇA da MÍDIA fazendo uma fantástica propaganda contra Dilma e o PT exatamente porque eles se contrapunham aos LADRÕES famintos da política nacional. E vocês da DIREITA caíram como PATOS – aliás, o símbolo da FIESP era para vocês – porque o GOLPE recolocou os donos em seus devidos lugares. Agora não se investiga mais nada, PF está amordaçada, o juiz Moro pede a “comunhão nacional e o desarmamento dos espíritos”, Aécio está livre das acusações, Cunha será perdoado, e as raposas tem a chave do galinheiro.

Acabou tudo seu tolos. Uma burrice lesa pátria, liderada por vendilhões pagos por multinacionais, como Kim, um presidente informante dos Estados Unidos, e composta por personalidades doentes como Lobão, Janaína e o Alexandre Frota. Uns sujeitos idiotizados comandando ingênuos hipnotizados pelas campanhas da TV. Gente que acredita na Friboi, nos aviões do Lula, nos pedalinhos, no Triplex e em todas essas afirmações que NUNCA foram comprovadas. Tiraram Dilma – uma mulher reconhecidamente honesta – do poder para colocar sujeitos reconhecidamente desonestos e com contas a ajustar com a justiça. Temos um presidente inelegível!!!! Isso é inédito, e gravíssimo!!!

Cara … isso é uma vergonha. É triste ver como a PROPAGANDA manipula as mentes de pessoas que não conseguem enxergar 1cm à frente do seu nariz… Pior ainda: trabalhador pobre festejando por ser roubado e tratado como escória…

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